Acordei de um sonho
De um país de jogos e festas
E me deparei com uma pútrida imagem.
Gritava, cantava e por isso ia preso,
Chorava, caminhava e por isso ia preso,
Deus! Esquecei-vos de nós?
Eles eram apenas crianças...
Querendo...Querendo uma nação igualitária.
Onde estão os meu direitos,
Que me foram tirados sem piedade?
Sentido cheiro de morte injusta
Vivendo um vida bruta.
Filhos da mesma pátria! Levantem-se
Levantem-se, lutem pela ressurreição
Ressurreição da nação!
Para que tanto ódio se somos irmãos?
Mas agora as prisões são invisíveis
O cárcere é sutil, a tortura é silenciosa
Agora a alienação consome,devora a insurreição
Os gritos são brandos,
Eles podem clamar, podem falar,
Mas calam-se, porque o consumismo
Consumiu a revolta.
Há sangue por toda parte
Há cicatrizes por toda parte,
E os olhos não enxergam,
As retinas estão fadigadas
A memória é curta
É preciso cumprir a labuta
Omitir, esquecer, fingir
Engolir o sofrimento e sustentar o vício
O ópio do conformismo.
Eles ainda são crianças...
E temem. Temem lembrar...
Lembrar dos montes de corpos,
Da guerra, da dor, do genocídio.
Filhos de um mesmo Brasil!
Levantem-se, levantem-se
Lutem, arranquem as vendas,
As vendas que cobrem a verdade
Meu peito agora grita
Clama por liberdade
Uma chama me consome
Uma luz revivi, e vivi oculta
VIVA A DEMOCRACIA !
Para ver o vídeo desse poema acesse esse Link: http://www.youtube.com/watch?v=J8HMY9Hwibc&feature=relmfu
Para ver o vídeo desse poema acesse esse Link: http://www.youtube.com/watch?v=J8HMY9Hwibc&feature=relmfu
Nenhum comentário:
Postar um comentário